Penso que não são poucas as histórias escritas por aí e que foram inspiradas no clássico de William Shakespeare, mas se tem uma que eu gosto muito e que já usei inúmeras vezes em sala de aula, inclusive em aulas de teatro, é a versão da Ruth Rocha.
A história que se passa em uma época em que as cores não podiam se misturar, tem como cenário jardins de diferentes cores e como protagonistas a borboleta azul Romeu e a borboleta amarela Julieta. Longe de um caso de amor, como na história do dramaturgo inglês, o enredo da Ruth Rocha gira em torno da amizade.
De leitura super fácil e com lindas ilustrações, é um texto que encanta leitores de diferentes idades.
Eu poderia resumir em uma única frase o motivo pelo qual eu assisto Zack & Quack: o mundo deles é um livro.
Uma história que passa do início ao fim dentro de um livro de pop up já é um motivo muito justo para dar um tempo e parar para assistir um desenho.
Não bastasse isto a riqueza de detalhes é impressionante. Os personagens principais tem toda uma imagem em 3D com as dobras que vemos quando manuseamos um livro deste tipo. Todos os outros personagens que vão aparecendo em cada aventura que eles vivem, são mais simples, exatamente como acontece quando puxamos uma pop up enquanto lemos um livro assim.
Conforme eles vão se movimentando e mudando de ambiente, a imagem afastada mostra o livro virando a página e o novo cenário se abrindo. O que, na minha opinião, é simplesmente lindo.
Zack e seu patinho Quack também contam com a companhia de outros personagens que moram no mesmo quintal. Uma delas, a Kira, os acompanha em todas as aventuras e tem uma bolsa fantástica que quando ela abre mostra todos os seus compartimentos com uma infinidade de materiais que podem ser usados para ajudar a resolver qualquer problema. São materiais de papelaria que os ajudam a colar, remendar, recordar, dobrar e tudo mais que se pode fazer com papel. Assim, eles sempre podem construir o que quiserem e que pode os ajudar a resolver qualquer problema.
Meu sonho é ter uma bolsa como a da Kira.
Sempre que alcançam sucesso em suas aventuras, o Zack solta sua máxima: Tudo certo com papel por perto. Amo isto!
Antes de voltarem para o quintal onde moram, eles dançam uma conga para comemorar. Fofo demais.
Eu assisto e penso que todos deveriam assistir pelo menos uma vez para tirar suas próprias conclusões.
Não sei se é uma sensação só minha, mas a cada ano que passa tenho a impressão de que as decorações de Natal estão chegando mais cedo nas ruas, no comércio e nas casas das pessoas.
Eu realmente respeito a vontade de cada um de ver o espírito de Natal invadir o seu lar e assim ir enchendo a casa com seus mais variados objetos de decoração logo na metade do mês de novembro. Mas, como uma pessoa que gosta de respeitar algumas tradições, devo confessar que tamanha antecipação me incomoda. Sinto como se estivéssemos trocando as datas e comemorando tudo no dia errado.
Tenho clareza que toda esta aceleração se deve ao tamanho apelo comercial que embala esta época do ano, mas dentro da minha casa, o Natal tem dia certo para chegar. Aqui, abrimos a porta para ele no último domingo do mês de novembro, que é, segundo a Igreja Católica, o primeiro domingo do Avento, tempo litúrgico que diz respeito às celebrações do Natal.
Nesta época do ano, as pessoas se preparam para esperar a chegada de alguém muito especial e, aos poucos, vão preparando suas casas para uma grande festa. Como toda grande celebração, sua preparação deve ser feita com tranquilidade e dedicação e, por isso, as leituras Cristãs ensinam a decorar a árvore aos poucos, acrescentando dia a dia um novo enfeite e guardando a última semana antes do Natal, para o ponto máximo da decoração.
A árvore de Natal representa a vida e, como tal, deve ser tratada com respeito e admiração. Sua montagem não pode ser automática, deve ser com carinho e dedicação e, por isso, precisa de tempo para ficar pronta.
Este não será o primeiro Natal que passamos com a Isa aqui em casa, mas será o primeiro em que ela irá interagir verdadeiramente com o clima e o ambiente natalino. Para este ano pensamos em uma decoração bem sustentável, reaproveitando enfeites e fotos de outras ocasiões para deixar a árvore literalmente com a nossa cara e sem oferecer riscos para a nossa pequena.
Detalhe da nossa Árvore de Natal
Outras questões entraram nesta decisão, como deixar um pouco de lado o consumismo desenfreado na compra de itens natalinos para decorar a casa. Queremos para este ano menos luzes e mais brilho próprio em nossa decoração. Optar pela simplicidade acima de tudo. Pois, mais do que uma decoração, é um momento que estamos transmitindo nossos valores para a Isabela e queremos que ela aprenda desde cedo que o espírito de Natal deve chegar de forma leve e acolhedora em nossos lares.
Queremos neste momento, celebrar antes de mais nada a vida e agradecer por estarmos juntos mais uma vez para comemorarmos o Natal que tanto gostamos.
Não importa a complexidade da receita, o que faz a diferença na maioria dos casos, é a apresentação
E foi exatamente o que levei em consideração na hora de colocar o arroz de forno em canecas individuais. Ficou um charme e super convidativo na hora de comer.
Para não perder o costume coloquei nesta receita tudo de bom que havia na geladeira. Cenoura, vagem, abobrinha, couve flor, lentilha, tomate e cebola. Tudo bem refogadinho com azeite, cebola e sal. Quando tudo estava bem cozido, acrescentei o arroz que já estava pronto só esperando para ir para a panela. Na sequência, coloquei as porções nas canecas, cobri com uma colher de purê de batatas e um pouquinho de parmesão. Quinze minutinhos no forno para gratinar e estava pronto para almoçar. Ficou uma delícia. A mocinha aqui em casa comeu uma caneca inteira sozinha.
Dias atrás na sala de aula, minha aluna abriu a mochila na minha frente e pegou um livro para ler. Quando observei melhor, percebi que a mochila dela estava carregada de livros. E no meio de todos escolhi este que me chamou a atenção.
Na história escrita por Ronaldo Simões Coelho, uma laranja é observada por duas crianças que decidem que quando ela estiver madura irão dividi-la, pois é a mais bonita do pé. Cheia de orgulho, quando percebe que já está no ponto de ser colhida e vendo que os pássaros já estão devorando as outras laranjas, ela decide se disfarçar para ainda estar inteira quando as crianças voltarem.
Mas como nada é tão simples assim, o disfarce acaba complicando um pouquinho as coisas. Vale a pena ler para descobrir o desfecho desta história sútil e delicada, que eu descobri dentro da mochila da Sophia.
Logo que eu entrei na fase mãe e comecei a assistir Discovery Kids, me deparei com este desenho que a princípio me encantou simplesmente por ser uma bela aula de inglês. Mas com o tempo ele foi me conquistando ainda mais por conta de suas sutilezas.
O grupo de quatro a amigos – Wilde, Chapeuzinho Vermelho, Porquinho e Princesa Ervilha – vive na vila das histórias e a cada episódio um deles enfrenta um super problemão, como o próprio personagem Wilde costuma dizer.
E aí está a primeira sutileza, o super problemão. Sendo uma pessoa muito racional começaria a rir do ridículo de se colocar no aumentativo os problemas que eles enfrentam. São todas situações muito simples, mas que aos olhos de uma criança, principalmente da que passa pelo problema, pode ser visto como algo muito maior do que realmente é.
Quando assisto este desenho volto no tempo e me lembro de uma formação que eu participei de saúde emocional para crianças. O Programa Amigos do Zippy. Além de aprender a trabalhar com os alunos estratégias para buscar soluções para se sentirem melhor diante de seus problemas, aprendíamos a observar cada criança com suas particularidades e a respeitar os problemas de cada um como se fossem os maiores do mundo, pois é assim que elas os enxergam.
Voltando ao desenho, assim que o Wilde percebe o super problema ele convida os seus amigos para se reunirem no clube do livro e, assim todos poderem saber o que está acontecendo. Depois que o personagem conta a todos o que se passa, Wilde solta a máxima do desenho “E quando temos um super problema a resposta está em um livro.”
Neste momento de história, surge mais uma sutileza. A Princesa Ervilha com suas palavras mágicas retira da estante um livro de histórias, normalmente um conto tradicional, que eles visitarão no episódio para encontrar a super resposta para o problema. Mas antes da viagem começar, eles se transformam nos Super Leitores, cada um com um poder diferente.
Enquanto viajam pelo livro, cantam, soletram, procuram letras, pronunciam, traduzem e mudam palavras para alterar o rumo da história e assim encontrar uma solução para o que precisam. Sempre acompanhados dos personagens da história original, eles vão interagindo com o enredo e transformando o que acham necessário.
Ao final da história eles sempre encontram a resposta para o problema e comemoram “Hip, hip, que alegria. Os Super Leitores salvaram o dia!”
E salvaram mesmo. Salvaram porque enxergaram o problema do amigo. Salvaram porque discutiram o problema. Salvaram porque buscaram juntos uma resposta em um livro e mudaram o que precisava para chegar a uma solução.
Aqui em casa eles salvam todos os dias e eu, mais do que a Isa, adoro acompanhar cada aventura.
Realmente ninguém precisa pesquisar na internet uma receita para preparar uma gelatina, mas quando faço alguma coisa que eu acho legal, gosto de compartilhar.
Já faz tempo que a Isa consome gelatina, mas há alguns dias o pai dela apareceu aqui em casa com esta da marca Dr. Oetker. Para ser mais exata, foi bem na época em que ela estava com a Síndrome mão-pé-boca e não queria comer nada. A primeira que ela provou e aprovou foi a de abacaxi com cenoura e agora vamos experimentar a de uva com beterraba.
A promessa do fabricante nesta linha que recebe o nome de Minha Gelatina, é de um produto feito especialmente para crianças com corantes naturais, açúcar orgânico, polpa de frutas e vegetais e enriquecido com vitaminas e minerais, o que torna esta sobremesa mais saudável do que as tradicionais.
Apesar de ser uma sobremesa recomendada para as crianças por conter boa dose de proteína, colágeno e baixa caloria, deve ser consumida com moderação como todo alimento com açúcar e corantes – mesmo sendo naturais.
Aqui em casa, a gelatina substitui a fruta na hora da sobremesa entre uma e duas vezes na semana. Normalmente nos finais de semana, quando ela se torna uma ótima opção para levar para um lanche quando saímos de casa.
Para facilitar o transporte e controlar a quantidade que será servida cada vez que eu der à pequena, costumo prepará-las nestes potinhos com tampa que facilitam bastante a vida.
E aí? Que tal uma gelatina para adoçar este domingo?
Tem coisa mais prática de se preparar na cozinha do que uma sopinha caprichada para um bebê.
Sem muito mistério, a receita de hoje é de um delicioso creme de abóbora com mandioquinha. Como toda sopa, e como toda receita que eu acabo postando por aqui, a ideia é colocar o que tiver na geladeira e que possa deixar saboroso e nutritivo. Primeiro coloquei todos os vegetais para cozinhar na panela de pressão. Abóbora, mandioquinha, cenoura, batata e vagem. Em outra panela, cozinhei o peito de frango. Depois de tudo devidamente cozido, desfiei o peito de frango e reservei. Retirei da outra panela os pedaços de abóbora e mandioquinha e bati com o mixer para virar um creme. Em uma panela, refoguei cebola e tomate com um pouco de azeite, acrescentei o peito de frango desfiado, o creme e os legumes cozidos. Fui colocando água aos poucos para dar a textura que eu queria e no final acertei o sal. Para dar um toque especial, coloquei um pouco de parmesão ralado na hora de servir. Sucesso absoluto.
Acredito que várias pessoas que seguem minha página já conheçam este livro, principalmente as que trabalham com educação, pois ele tem circulado nas salas de leitura por aí.
Escrito por Andy Cutbill e ilustrado por Russell Ayto, o livro editado pela Salamandra conta de forma simples e objetiva a história de uma vaca que se sentia um pouco deprimida pois não sabia fazer nada de especial como as outras vacas da fazenda. Vendo a situação dela, as galinhas na maior boa intenção resolvem ajudá-la de uma maneira muito inusitada. Depois de muitos co-co-cós a noite inteira, o dia amanhece com a vaca acreditando que botou um ovo.
A partir daí a história gira em torno deste acontecimento e, apesar de o leitor saber que o ovo não é realmente da vaca, o final ainda assim surpreende.
Hoje está completando 1 ano e 2 meses que a dona Isabela chegou em nossas vidas. Há um ano, me lembro que meu ofício de mãe deixava de ser apenas cuidar da higiene, alimentar, e levar às consultas de rotina no pediatra. Começava, então, a rotina de vacinas e a necessidade de se ter aquela força maior de segurá-la para que recebesse as tantas picadinhas de estavam por vir. Tarefa simples, mas nada fácil. Por mais que a gente saiba da importância desta atitude, ver os olhinhos da nossa cria se enchendo de lágrimas, não é nada divertido.
Tive a sensação que foi neste momento que brincar de ser mãe foi ficando cada dia mais sério. De lá pra cá, parece que sempre tem algum pequeno detalhe que tira meu sono. Um dente apontando, uma febre, um dia sem apetite, uma coriza, uma tosse, uma dorzinha de barriga, refluxo, acertar o leite, etc, etc, etc…
É como se cada dia eu acordasse para um novo desafio, sem ter certeza de que na noite seguinte eu conseguiria descansar minha cabeça sobre o travesseiro.
Então eu me pergunto: se eu soubesse que nunca mais teria uma noite de sono de verdade ou um dia de folga de só para mim, será que eu embarcaria nesta aventura?
Mas é claro que sim! Apesar de todas as dificuldades e contratempos que estão embutidos no pacote maternidade, eu o abraçaria novamente com certeza quantas vezes fossem necessárias.
Ter a Isa perto de mim, anula tudo o mais que eu narrei anteriormente. Só paro para pensar nestas coisas em momentos como este em que estou mais reflexiva, pois no dia a dia todas estas questões são irrelevantes diante da felicidade de ter uma filha como ela, que é muito mais sorriso do que lágrimas e muito mais carinho do que manha.
Tudo nela me inspira felicidade. Seu cheiro, seu toque, seu sorriso, seu sono, seu jeito de brincar, suas manias e tudo mais que ela faz e aprende a cada dia.
Por tudo que ela nos proporciona, sou grata por estarmos todos juntos nesta viagem e podermos ao final de cada dia voltarmos para casa e, mesmo nas noites em que está que é pura manha, sermos muito felizes.