Porque eu assisto desenhos animados I: Backyardigans

Sim, eu gosto de assistir desenhos. E não gosto pouco, gosto muito.

Faço parte do grupo de pessoas que chorou no final de Mulan, que dá risada antes da hora pois sabe qual é a próxima cena do desenho porque já assistiu várias vezes, que sabe falas e músicas decoradas quando é de um filme ou animação que gosta muito.

Outro dia recebi um desafio no face que pedia para listar os 10 filmes que marcaram sua vida. Resolvi parar quando percebi que poderia ser constrangedor alguém na minha idade colocar no número 1 deste Top 10 “Vida de Inseto”.

Mas a série de posts que vou publicar nas próximas semanas traz uma série de desenhos que passaram a fazer parte da minha vida há pouco mais de 1 ano. Ou seja, depois que a Isa nasceu.

Quando passei a sintonizar o canal Discovery Kids na TV de casa, comecei a perceber o quanto alguns desenhos eram adoráveis e os primeiros a ganharem meu coração foram os Backyardigans. O grupo de amigos formado por Pablo, Uniqua, Tayrore, Tasha e Austin, e que divide o mesmo quintal na hora das brincadeiras, traz a cada episódio uma aventura diferente carregada de muita música e coreografias super elaboradas.

Cada episódio mostra claramente que tudo acontece dentro do quintal deles e que toda história se passa na imaginação super fértil desta turminha hiper animada. No início e no final de cada episódio eles estão no quintal e, assim que a história começa, mostram o ambiente se transformando no lugar em que tudo acontece. No final, a situação se inverte. Sempre que uma aventura termina, ouvem um barulho que é sempre o mesmo: a barriga de algum deles roncando porque está na hora de tomar um lanche, sendo assim hora de voltar para casa.

Backyardigans

Nunca assisti um musical da Broadway, mas tenho para mim que o nível do desenho deve estar bem próximo.

O primeiro episódio que eu assisti e que naquele momento já me encantou, apesar de eu não ter entendido exatamente qual era a temática do desenho, foi “O melhor amigo do homem das cavernas” onde o personagem vivido pelo Austin compra um dinossauro de estimação e para que ele obedeça e volte sempre que precisar é precisos saber assoviar. E, é claro, ele não sabe e quando tira o animalzinho da guia ele foge dando início a uma grande aventura para tentar recuperar o bichinho de estimação.

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Já no final do episódio quando eles dançam e cantam uma das últimas músicas em cima de um caminhão guincho que está afundando no piche fiquei estasiada de contentamento. Me apaixonei ali mesmo e fiquei esperando o horário no dia seguinte para ver mais um.

Daí para frente sempre paramos para ver qual é o episódio do dia e sempre cantamos a música de início e de final de cada episódio com muita animação. Já temos todos os bonequinho morando aqui em casa e a Isa, assim como eu já aprendeu a gostar faz tempo desta turminha.

Toda mamãe com certeza já conhece os Backyardigans, mas quem ainda não conhece ou ainda não se permitiu sentar e assistir atentamente um episódio, eu aconselho fazer e desafio a não ficar apaixonado.

Quem for procurar no youtube fica a dica de 3 episódios imperdíveis: “A Coletora Mascarada”, “Basquete no Monte Olimpo” e “O Mestre do Disfarce”.

Bom divertimento!

 

Pequenas Modernidades

Atualmente é muito comum vermos crianças, até mesmo bem novinhas, super familiarizadas com a tecnologia que está por toda parte.

Ainda muito pequenas pegam o celular, tablet, controle remoto da tv ou sentam na frente do computador e já pegam o mouse ou batem as mãos no teclado.

Superdotados? Super espertos? Super inteligentes? Não. Apenas observadoras do mundo que as cerca. Bebês aprendem por imitção e o que eles mais têm observado atualmente são adultos que estão o tempo todo com seus smartphones nas mãos teclando o tempo todo. Usamos os celulares para telefonar, enviar mensagens, acessar a internet, fotografar, filmar e nos localizar.

Antigamente quando tínhamos dúvidas sobre como escrever uma determinada palavra, perguntávamos se alguém tinha um dicionário. Hoje, pegamos o celular e pesquisamos no Dicionário On line. Ou seja, o celular já é uma acessório quase que indispensável no nosso figurino cotidiano.

Eu realmente não sou uma pessoa que ando na contramão da modernidade, mas também não sou aquela que acho impressionante quando a Isabela pega meu celular e começa a correr os dedinhos pela tela, ou aproxima o aparelho da orelha e gesticula como se conversasse com alguém em seu seu dialeto particular. Normalmente a minha reação é achar engraçado, pois eu realmente me enxergo na situação. Leia-se nas entrelinhas que eu uso bastante o celular.

Falo sobre isto, pois acredito que da mesma maneira que as crianças aprendem a manusear estas modernidades com tanta facilidade por imitação da realidade, elas também são capazes de coisas muito mais simples e muitas vezes esquecidas, apenas pelo exemplo.

Práticas de gentileza, hábitos de leitura, atitudes sustentáveis, respeito ao ambiente, cuidados pessoais, palavras de carinho e muitas outras sutilezas que nunca saem de moda.

Se achamos bonitinha a criança que sabe mexer no tablet, o que dizer daquela que diz bom dia?

Deixemos nossas crianças serem felizes brincando com seus celulares de brinquedo, mas não vamos nos esquecer que amarrar o tênis, escovar os dentes e se comportar bem a mesa, também são atitudes que podem ser ensinadas pelo exemplo e que elas também

Fonte da imagem: http://aosolhosdopai-meninas.blogspot.com.br/2013/11/5-dicas-de-prevencao-com-o-celular.html

Fonte da imagem: http://aosolhosdopai-meninas.blogspot.com.br/2013/11/5-dicas-de-prevencao-com-o-celular.html

podem aprender desde cedo.

Mini Hambúrguer com Legumes

Quem aí  curte comer um hambúrguer?

Acho que muitas pessoas respondem sim para esta pergunta. Então, para deixar seu hambúrguer mais saudável, o menu especial desta sexta-feira traz uma receitinha simples, saborosa e saudável de hambúrguer com legumes.

Como aqui em casa ele serviria de acompanhamento para o arroz e feijão de todos os dia, fiz ele em tamanho mini. Mas se ele for feito para preparar um lanche delicioso, dá para deixar do tamanho convencional.

Para preparar o hambúrguer usei a carne moída que eu tinha, que não chegava a 500g e temperei com sal, cebola, salsinha, cebolinha e um pouquinho de amido de milho para dar uma liga maior. Para colocar um pouco mais de nutrientes acrescentei cenoura e abobrinha bem raladinhas e fervidas um pouco com sal e azeite. 

Misturei tudo e fui moldando cada hambúrguer na mão mesmo, para ficar com uma aparência bem rústica. Depois foi só dar uma grelhadinha e servir. Metade eu servi sem nada e a outra parte cobri com requeijão cremoso e parmesão ralado. Dos dois jeitos ficou maravilhoso.

Dá para aproveitar o final de semana e curtir uma noite de fast food sem sair de casa.

Bom apetite!

Mini hambúrguer com legumes: simples, saudável e delicioso.

Mini hambúrguer com legumes: simples, saudável e delicioso.

 

A Grande Fábrica de Palavras

Este livro não faz parte da nossa biblioteca pessoal aqui em casa, mas hoje acordei pensando nele. Acho que está na hora de tê-lo.

Conheci este livro no período em que era orientadora de sala de leitura e me apaixonei para ele. É uma daquelas leituras universais que podem ser apresentadas para crianças, jovens e adultos e, com certeza todos aprenderão muito com ela.

Na história escrita por Agnes de Lestrade e ilustrada por Valéria Docampo, os personagens vivem uma realidade em que para pronunciar palavras é preciso comprá-las.  Pessoas com mais condições para adquirir as palavras falam mais e esbanjam no vocabulário. E aquelas com menos posses, quase não falam, pois precisam economizar as palavras que possuem.

Em meio a esta situação aparecem duas personagens que precisam conseguir pronunciar o que sentem uma pela outra com as poucas palavras de que dispõem. Nem preciso contar o quanto é emocionante este momento da história. Nos faz perceber que o sentido das palavras está muito mais relacionado com o sentimento que colocamos nelas do que com o seu real significado.

Vale a leitura!

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Linda história para aquecer o coração.

 

O Jogo de Futebol

Não, a Isabela ainda não joga futebol e também não sei se um dia irá jogar. Isto só com o tempo para saber.

Mas os meus alunos jogam. E enquanto eles jogam, eu observo. Sim, apenas observo, pois não há regra de adulto que se encaixe nas regras que eles criam na hora de jogar. Não adianta querer intervir. Pois eles tem clareza das regras que criaram e, mesmo que aos nossos olhos pareçam absurdas, eles acatam sem problemas.

Tenho um combinado com a minha turma que toda sexta-feira na primeira aula é a hora do brinquedo. Neste dia eles chegam na escola carregados de bolsas e sacolas e com brinquedos que alguns nem conseguem carregar direito. Tem bonecas e seus acessórios, tem bonecos de meninos, tem carrinhos, tem beyblade, tem cards e tem a bola de futebol, que democraticamente consegue brincar com várias crianças ao mesmo tempo.

Ao redor da bola, juntam-se os meninos para escolherem os times. O dono da bola normalmente intervem nas escolhas, mas isto não é um problema para os outros, pois até agora não vi ninguém reclamar sobre isto. Se estiverem em número par, tem vaga para todos, em caso de alguém sobrar, este fica de próximo. O próximo só entra no jogo quando um dos times alcançar uma determinada quantidade de gols, aí alguém sai e o próximo entra. Normalmente a vaga de próximo é compartilhada entre dois meninos que entram e saem do jogo cada vez que é a hora de trocar.

Como não existe quadra oficial onde eles estão jogando, de um lado é gol quando a bola bate na parede e do outro quando ela bate no alambrado que cerca o parquinho. Não importa em qual lugar da parede ou alambrado, bateu é gol. Normalmente não existe fora, já que não tem nenhuma linha para indicar o que é dentro ou fora, mas quando a bola avança para lugares que saem muito do que é possível controlar, ela é do time que pegar primeiro. Falando assim pode dar a impressão de loucura total na hora do jogo, mas não é. Tudo flui na maior tranquilidade. Muito mais tranquilo do que nos momentos em que eu tento colocar ordem na vida deles em sala de aula.

O jogo deles é completo. Tem falta, pênalti, jogador encenando queda e discussões sobre a validade ou não de uma determinada jogada. Tem até gol anulado, mas eu realmente não sei o que pode anular um gol neste cenário tão diferente de um jogo convencional.

E neste universo de um jogo de futebol que é só deles, os 45 minutos de aula voam sem a gente se dar conta que a hora do relógio está passando.

Olhá-los jogando me faz pensar em qual momento da vida, nós deixamos de lado a simplicidade da infância. Não acho que devemos viver como crianças, mas penso que em certos momentos, se nos permitíssemos enxergar o mundo pelo ponto de vista de um destes meninos que organizam este incrível jogo de futebol, talvez encontraríamos soluções para problemas que muitas vezes nos parecem irremediáveis.

Acho que estou começando a acreditar que os adultos brilhantes que têm as melhores ideias, são pessoas que de alguma maneira deixaram aberto o canal da infância dentro de si.

Cândido Portinari

Cândido Portinari

 

 

 

 

O episódio do Polenguinho

Se tem uma coisa que criança faz, acho que desde que sai da barriga, é testar os limites dos pais.

Por mais boazinha que seja, ela usa de seus recursos pessoais para tentar conquistar aquilo que deseja. Algumas percebem logo que não irão conseguir o que querem, já outras são um pouco mais insistentes.

De acordo com a faixa etária em que se encontra, dos recursos de comunicação que já tem desenvolvido e do nível de paciência e tolerância dos pais,  a criança poderá ser melhor sucedida ou não na sua tentativa.

A criança que já fala, ficará como um papagaio na sua orelha repetindo a todo momento o que quer . A que apenas resmunga, ficará resmungando. E a que só sabe chorar, ficará chorando. No caso da Isabela, ela se encontra nesta última situação.

É claro que não foi a primeira vez que ela quis algo que não era o momento, mas o dia do Polenguinho foi um marco em nossas vidas. Foi o dia em que a mocinha mostrou do que é capaz.

Era domingo, hora do jantar, todos em casa já na ressaca do final de semana, quando a mocinha que estava saboreando sua sopinha super nutritiva avistou na despensa a caixa do Polenguinho. Talvez eu ainda não tenha contado, mas ela adora queijo. De tudo quanto é tipo, mas em especial o queijinho processado da caixinha azul.

Mas voltando ao caso. Assim que ela avistou a caixinha, com uma mão ela apontava e com a outra empurrava a colher em que eu oferecia sua comida. Daí para começar o chororo foi uma questão de pouquíssimos minutos. Não tinha o que eu dissesse ou fizesse para ela continuar comendo. A única ideia que me ocorreu no momento foi parar o jantar e tirar a pequena de cena. Mudei de cômodo e levei-a para se distrair no seu quarto. Não sabia se daria certo, mas estava decidida a não ceder, afinal se ela conseguisse o Polenguinho naquele momento, tudo o que já havia trabalhado para garantir bons hábitos alimentares, estava correndo o risco de voltar à estaca zero.

Depois que ela se acalmou e já parecia ter esquecido, voltamos para a sala e foi só ela ver novamente o seu objeto de desejo, para tudo recomeçar.

Como resolvemos a questão? Tirando o Polenguinho do seu campo de visão. Enquanto o pai voltou com ela até o quarto, guardei o queijinho em outro lugar e assim quando ela voltou, não tinha mais o que lembrá-la da vontade de não comer o jantar.

Alguns minutos depois, ela voltou a resmungar, mas aí já era de fome, pois tinha largado seu jantar logo no começo. Voltamos para a mesa, ela limpou o prato e ainda saboreou a sobremesa.

Final feliz, não é mesmo? Também acho. Mas apesar de parecer tudo simples assim, não é uma situação muito fácil de se contornar. Em meio ao cansaço natural do cotidiano, a paciência vai ficando com o limite cada vez menor  e chega um momento que você acredita que não dará conta  e que acabará cedendo.

Fácil não é, mas é possível. Nós como pais temos a árdua tarefa de educar nossos filhos e esta é a parte difícil da relação. É difícil, mas é nosso papel ensinar para nossas crianças a diferença entre certo e errado, o momento adequado para cada coisa, a importância de se ter hábitos saudáveis, as regras de gentileza e tantas outras coisas que farão delas pessoas de bem.

Fica a minha dica: não desistam nunca, pois o sucesso dos filhos de vocês depende muito de como vocês  conduzirão os primeiros anos de suas vidinhas.

Foto do dia seguinte como se nada tivesse acontecido.

Foto do dia seguinte como se nada tivesse acontecido.

 

 

 

O dia em que o Marcelo Tas falou da gente

Para criar este post, fui resgatar o texto que criei no dia em que me deparei com os nossos nomes em uma página da revista Crescer.

Escrevi sobre isto no primeiro dia do projeto #mais100diasfelizes. Vou colocá-lo na íntegra, pois mesmo que eu caprichasse muito na escolha das palavras, seria impossível reproduzir a mesma emoção.

Impossível descrever em apenas uma linha o meu momento felicidade de hoje. Porém, mesmo que eu escolha as melhores palavras, ninguém sentirá o que eu senti no momento. Mas mesmo assim, senta que lá vem história. Como já contei aqui mais de uma vez, gosto muito de visitar a banca de jornal e depois de xeretar um pouco, comprar alguma revista que tenha me chamado a atenção. Hoje, na minha hora de solidão, fui dar uma olhada na revistaria que fica bem próxima do meu serviço e depois de quase comprar a revista Pais&Filhos, acabei por decidir pela Crescer. Não sei exatamente o motivo, mas gosto mais do estilo dela. Peguei a revista, atravessei a rua e sentei na cafeteria para ler e obviamente tomar um café. Até fotografei este momento, pois tinha quase certeza que seria meu momento feliz deste dia. Pois eu não sabia que o que me deixaria mais feliz estava dentro da revista. Mais exatamente na coluna do Marcelo Tas. Eu já estava na escola e enquanto aguardava a hora de dar aula, comecei a ler a revista do fim, justamente porque gosto dos textos dos colunistas. Foi então, que enquanto eu lia o texto dele meu coração disparou. Disparou daquela maneira que parece que está batendo na garganta. Mas também, quem não teria seu coração disparado se inesperadamente visse o seu nome impresso no meio de um texto da revista? Sim, é isto mesmo. Eu e a Isabela fomos parar na coluna do Marcelo Tas na revista Crescer deste mês. Fruto de um email que eu escrevi para ele em uma madrugada de insônia, após ler um de seus textos quando a Isa ainda tinha 5 meses. Ler o nosso nome ali me despertou uma sensação de que o que escrevo realmente é capaz de ecoar pelo mundo de maneira positiva e que mesmo quando esta escrita é tão despretensiosa ela pode ir muito além do que eu imagino. Não consegui fazer uma boa foto do texto na íntegra, mas em breve estará disponível no site da revista e aí eu compartilho novamente”

O que mudou entre o dia da primeira publicação e hoje, é que agora é possível ler o texto na íntegra no site da revista, Quem quiser conhecer, o link está aqui.

http://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Marcelo-Tas/noticia/2014/10/segredos-secretos.html

 

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Página da revista com o artigo do Marcelo Tas “Segredos Secretos”

Vivendo mais 100 dias felizes

“Não dá para sorrir o dia todo, mas todo dia é preciso sorrir!”

Esta tem sido a minha máxima nos últimos tempos. Preciso encontrar ao final de cada dia algo que realmente fez a diferença e que de alguma maneira me tocou de uma forma especial.

A ideia de viver os 100 dias felizes não surgiu do nada. É um projeto que já existia e que tomei conhecimento acompanhando a página Indiretas do Bem no Facebook. Inclusive vivo postando as indiretas das meninas na minha página também.

Quando comecei o projeto, fiquei na dúvida se eu iria até o final, pois 100 dias parece realmente muito tempo. Pensando friamente, representa quase 1/3 do ano. Mas não só fui até o final, como recomecei usando a #mais100diasfelizes.

Percebi que esta tal da felicidade é algo que vicia e que quanto mais a gente, prova mais a gente quer. Em meio a tantas adversidades do dia a dia, ficar atento ao que nos traz contentamento muitas vezes pode ser uma tarefa difícil.

Mergulhados no agito do cotidiano acabamos por deixar passar despercebidas pequenas sutilezas que nos cercam e que podem nos arrancar um sorriso inesperado. Um gesto, uma palavra, uma cena inusitada, um evento cotidiano, algo simples ou complexo. O motivo para sorrir pode estar escondido em qualquer lugar e basta apenas olhar com um pouquinho mais de atenção para encontrá-lo.

Quem já leu Pollyanna, de  Eleanor H. Porter, deve lembrar-se que sua marca registrada era o jogo do contente, em que ela encontrava em todas as situações, até nas mais improváveis, um motivo para ficar contente. Talvez o projeto tenha despertado em mim esta mania de encontrar no meu cotidiano aquilo que me faz feliz independente de qualquer coisa.

É, não dá para negar. Já virou um vício. Agora quero ver onde é que esta história vai parar, pois quando menos esperarmos completaremos pela segunda vez o projeto e tenho certeza que a mania de felicidade estará ainda maior.

Abaixo deixo dois links que podem te inspirar a embarcar nesta viagem também.

http://www.100happydays.com/pt/

http://indiretasdobem.com.br/blog/

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Uma de tantas imagens que eu já compartilhei das Indiretas do Bem!

 

Misturadinho de Legumes com Molho Branco

Para esta sexta-feira fizemos mais um daqueles pratos práticos e saborosos que usam tudo que está sobrando na geladeira.

Cozinhei na água com uma pitada de sal e azeite cenoura, batata, vagem, abobrinha e couve flor. Tudo já bem picadinho.

Preparei um molho branco usando duas xícaras de leite, duas colheres de sopa de farinha de trigo, cebola, sal e uma colher de sopa de requeijão cremoso. Dissolvi a farinha previamente no leite, refoguei a cebola com azeite e despejei a mistura de leite com farinha. Fui mexendo até ficar bem encorpado. Apaguei o fogo e acrescentei o requeijão e o sal.

Depois foi só juntar tudo em um refratário, jogar um pouco de parmesão ralado para dar um toque especial e levar para gratinar.

De verdade? Ficou divino! Comemos de repetir o prato.

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Devagar se vai ao longe

Quando só fica deitado a gente quer que role. Quando rola a gente quer que sente. Quando senta a gente quer que engatinhe, ou até mesmo levante. Quando engatinha a gente quer que ande…

E assim segue a vidinha do bebê, sempre a mercê das nossas expectativas.

Se atingir este tão complexo marco em sua vidinha que mal está começando é algo que exige um incrível exercício motor e de equilíbrio, a dificuldade emocional da espera é quase equivalente para os adultos que estão em volta e aguardam ansiosamente para assistir os primeiros passos do bebê.

Tenho a informação de que a maioria dos bebês anda entre os 9 meses e 1 ano de idade, mas que bebês absolutamente normais, podem começar a andar até 1 ano e 5 meses. Sim, 1 ano e 5 meses. Parece muito, né? Mas se pararmos para pensar no tempo que ele ainda irá andar e correr por toda sua vida, este tempo é quase nada.

Parei para pensar sobre isto, pois no auge de seus quase 1 ano e 2 meses é que a Isa está começando a se aventurar a dar mais passos por aí. Ainda não vai longe caminhando e sempre escolhe engatinhar quando precisa fazer um percurso maior. Na maior parte do tempo eu não faço contas sobre quando cada coisa aconteceu na vida dela, apenas comemoro cada uma de suas conquistas e fico feliz quando algo novo acontece.

Percebo, frequentemente, que ela não tem pressa para nada. Quando vários bebês que nasceram na mesma época que ela já tinham caído da cama ou sofá, ela sequer tinha ficado de barriga para baixo sozinha. Engatinhar, para frente, só quando ela já tinha quase 9 meses que, como eu já disse antes, é a época em que muitos bebês já estão arriscando os primeiros passos.

Como tudo que acontece na vidinha dela, procuro acreditar que tudo tem seu tempo e cada criança é única. Não importa quanto tempo demore para que ela atinja cada uma de suas conquistas, o mais importante é que ela tenha segurança para realizá-las. Criança segura vai mais longe e segurança a gente só adquire com o tempo, sem pressa.

Se ela vai ser deste jeito para o resto de sua vida, eu não sei, mas neste momento está muito bom do jeito que está.

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Devagar e sempre!