Grande Pequeno

“Todo mundo que é grande, foi pequeno um dia, e fez um monte de coisa, que jura que não fazia.”

É exatamente assim que começa o livro Grande Pequeno  da autora Blandina Franco. Com um texto cheio de rimas e com divertidas ilustrações de José Carlos Lollo, o liro editado pela Companhia das Letras vai mostrando situações inusitadas vividas durante a infância por alguns tipos de profissionais como o campeão de natação, a modelo ou a professora de geografia.

Conheci este livro enquanto realizava com meus alunos o projeto Coleção de Poesias e, entre tantos outros livros que estavam disponíveis para leitura, este era o queridinho, todos queriam colocar pelo menos um trecho dele em sua coleção. Quer teste de qualidade melhor do que este?

Além de ser uma leitura simples e gostosa para as crianças, dá para colocar a pulga atrás da orelha de muito adulto só com os versos do início, não acham?

Boa leitura!

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“Todo mundo que é grande, foi pequeno um dia, e fez um monte de coisa, que jura que não fazia.”

 

 

O Toró

Este livro eu não comprei, não ganhei e nem peguei na biblioteca. Ele simplesmente cruzou o meu caminho.

Certo dia, entrei na sala para dar aula e ele estava em cima de uma carteira. Com certeza alguma criança do período da manhã pegou na sala de leitura e acabou esquecendo. Sorte minha!

O título me chamou a atenção e resolvi dar uma espiada. Li em menos de cinco minutos e achei tão divertido que li para meus alunos também. Na história, que é toda escrita com letra bastão especialmente para crianças em início de alfabetização, três bichinhos de jardim enfrentam cada um da sua maneira em grande toró. O ponto alto da história é exatamente o final, que eu não vou contar qual é. Só posso dizer que ouvi um sonoro “Ecaaa!” quando acabei de ler para a turma.

Por isso, se cruzarem com este livro por aí, podem ler que é risada garantida. 

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Livro muito divertido e de leitura super rápida!

Até as princesas soltam pum

Se algum dia eu encontrasse com Ilan Brenman, autor do livro “Até as princesas soltam pum”, na rua, eu o abraçaria bem apertado e diria: “Você é genial!”

Não me recordo de já ter lido outros livros de sua autoria, mas só por este já sou muito fã dele.

É um livro com cara de menina, mas tenho certeza que muitos meninos também se divertem lendo as explicações de um pai sobre os puns que as famosas princesas dos contos de fadas soltaram em suas histórias e que ninguém nunca ficou sabendo.

 

Leitura recomendadíssima!

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Exemplar emprestado da biblioteca!

Conversando sobre leitura com uma Mãe de Segunda Viagem

Continuando minha visita pelas nossas aparições por aí, nos encontrei no blog de uma pessoa muito querida e amiga desde o tempo que ainda nem sabíamos escrever.

Mãe de Segunda Viagem é o blog de uma mãe jornalista que combina suas duas atividades escrevendo textos deliciosos de serem lidos. Inspirada pelo cotidiano de seus dois meninos, nos inspira com suas palavras em relatos do cotidiano e reportagens sobre temas que rondam o universo de todas as mães.

E quando foi escrever sobre a construção de bons hábitos de leitura na infância, nos convidou para contarmos um pouco da nossa vivência. Aceitamos o convite e lá fomos nós.

Para saber o que dizia a reportagem e ver o que dissemos por lá, basta acessar o link logo após a foto e aproveitar para conhecer muito mais do Blog da Adriana

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Isabela ainda muito bebê, precisando de apoio para ficar sentada, mas já com os olhos vidrados no livro.

http://adrianaramos-adri.blogspot.com.br/2014/06/leitura-incentivo-que-vem-de-berco.html

A Ratinha cor-de-rosa do rabinho azul-escuro

Esta foi a primeira história do Jonas Ribeiro que eu conheci. E da melhor maneira possível: ouvindo ele mesmo contar. Aí, não tem como não se apaixonar pela ratinha Filó Filomena da Gema que sonha com o seu príncipe encantado e avisa da sua janela que irá se casar com o ratinho amarelo do rabinho azul escuro. Daí em diante vai recebendo diferentes pretendentes que acham que podem fazê-la mudar de ideia. É uma leitura super gostosa para gente bem pequena. Este exemplar nos encontrou na última visita que fizemos na nossa biblioteca do coração e temos apenas mais uma semana para continuar degustando-o. Boa leitura!

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Livro para ler e se apaixonar!

 

Halloween X Dia do Saci

De uns tempos para cá não dá mais para falar em Halloween sem se deparar com a informação do Dia do Saci. E vou dizer que isto me incomoda profundamente.

Me incomoda de tal maneira que fui buscar mais informações sobre o assunto. E nas minhas buscas descobri que o Dia do Saci foi criado exclusivamente com o objetivo de se contrapor ao Halloween que a cada ano ganha mais adeptos entre os brasileiros. A data é muito recente. Foi em 2005 que o Governo do Estado de São Paulo decretou o 31 de outubro como Dia do Saci. Talvez seja por isso, que em 1996, quando eu me tornei oficialmente professora, já se festejava o Halloween nas escolas do educação infantil e não se comentava nada sobre o tal Dia do Saci.

Cheguei a ler que é preciso ter cuidado e lembrar às crianças que o Halloween não é uma data que faz parte da nossa história e tradição. Mas aí eu me pergunto: e o dia do Saci, é? Eu acredito que não, afinal não podemos chamar de tradição algo que existe há tão pouco tempo e que foi instituído via decreto.

Tradicional e folclórico é o personagem Saci. O negrinho de uma perna só e gorro vermelho que fuma um cachimbo e fica por aí aprontando infinitas travessuras. Ele sim tem sua história muito bem construída e consolidada no imaginário popular, principalmente entre as crianças, afinal, Monteiro Lobato cumpriu muito bem o papel de colocar este nosso amiguinho em um lugar de destaque entre os tantos personagens do folclore brasileiro. De tão especial que é, existem cidades pelo Brasil, como o caso de Botucatu em SP, que tem toda uma tradição de crença no personagem, chegando a ter festival e associação dos criadores de Saci.

E em qual época do ano tudo isto é lembrado? Em agosto, que tem o seu dia 22 como data oficial do Folclore Brasileiro desde 1965. Em agosto o Saci Pererê se junta com todos os outros personagens do nosso folclore e faz a festa. Dança, come, brinca, viaja pelas regiões brasileiras, faz adivinhas e trava-línguas para compartilhar com todas as crianças as maravilhas do nosso folclore.

Não estou querendo dizer que sou contra o dia do Saci, apenas não consigo acreditar que seja necessário inventar uma data simplesmente para combater outra. Querendo ou não, as gostosuras e travessuras do Halloween já tomaram conta do universo infantil e desde que seja uma brincadeira saudável, como tudo que envolve crianças, por que não deixar rolar?

No próximo 31 de outubro, quando a Isa já estiver entendendo melhor as coisas do mundo, vou contar para ela que é o Dia do Saci e depois vamos nós quatro – eu, ela, o pai e  o  saci – vestir a fantasia e sair batendo nas portas aqui do condomínio e dizendo “Gostosuras ou travessuras?”

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Fonte da Imagem: http://revistaguiafundamental.uol.com.br/

Bolinho de Arroz Assado

Aqui em casa sexta-feira é dia de cardápio especial na hora do almoço. É dia de sair da rotina e se aventurar em receitas que deixam a comida com uma cara mais divertida.

Hoje foi dia de bolinho de arroz assado e, por ser uma comidinha que dispensa talheres, a Isa se diverte comendo com a própria mão.

Para esta receita usei a sobra de arroz que eu tinha na geladeira, cenoura e abobrinha raladas, couve flor triturada – tudo em pequenas porções – sal, cebola e parmesão ralado para dar um saborzinho especial e dois ovos para dar liga em tudo isto. 

Untei a forma e na hora de formar os bolinhos usei um boleador de sorvete para dar uma aparência mais arredondada. Levei ao fogo em temperatura média por 25 minutos, sempre dando uma olhadinha, pois eu não sabia o tempo certo.

Para quem for experimentar, bom apetite!

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Bolinho de Arroz: um bom jeito de aproveitar as sobras da geladeira.

 

Falando sobre rotina para as Mamães Práticas

A minha página no face não tinha muito tempo quando resolvi apresentá-la para as meninas do blog Mamãe Prática, sem muita expectativa, afinal ainda era um peixinho muito pequeno.

Mas qual não foi minha grata surpresa quando, além de retornarem o meu contato, ainda me convidaram para escrever um post para o blog delas.

Na ocasião, o tema era como organizar a rotina do bebê e hoje quando revi esta passagem da minha vida, percebi o quanto tudo já mudou e o quanto a Isa cresceu. Chega a parecer que foi há muito tempo que escrevi, só que não.

O mais legal de tudo é pensar  que por mais que tudo mude por aqui, sempre haverá em algum lugar uma mãe de gente muito pequena que poderá se inspirar no relato. Por isso vale sempre revisitar.

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Muito pequena e já muito sorridente.

http://mamaepratica.com.br/2014/03/07/vida-de-mae-criando-nossa-rotina/

 

Síndrome mão-pé-boca: você já ouviu falar?

Que a primeira infância é carregada de situações inusitadas eu já sabia, mas alguns pequenos detalhes desta fase eu realmente desconhecia.

Como já contei anteriormente, a Isa não tem passado muito bem nos últimos dias. Começou com uma febre no final de semana que deixou a mocinha derrubada e, apesar da aparente melhora, algumas coisinhas ainda estavam mal resolvidas: apetite péssimo e uma feridinha se formando ao redor da boca.

Inicialmente acreditei que tudo podia ser por conta da dentição e que a tal feridinha seria por conta do excesso de salivação combinado com o uso da chupeta e algum efeito colateral da febre.

Como não sou nada adepta de pronto socorro, fui observando e cuidando como eu acreditava ser a melhor maneira: evitando o máximo o uso da chupeta, deixando o local sempre sequinho e hidratando.

Mas não demorou muito para perceber que não era apenas em volta da boca que o estrago estava feito. Entre os dedinhos do pé, próximo à orelha, em algumas bolinhas espalhadas pelo corpo e depois nos dedos da mão. Ok, hora de procurar ajuda.

Fomos com ela até o pronto atendimento pensando em ouvir algumas informações simples do tipo é o dente, foi por conta da febre ou até mesmo, isto não é nada. Mas não foi isto o que aconteceu. Fomos apresentados à Síndrome mão-pé-boca. Causada pelo vírus coxsackie, não é maligna, mas altamente transmissível, podendo passar de uma criança para a outra pelo simples contato com as secreções das feridas formadas ao redor da boca, mãos ou pé.

Os sintomas mais comuns desta síndrome são, além das pequenas feridas, a presença de febre e a falta de apetite. Ela é facilmente diagnosticada em um exame clínico, pois apresenta sintomas muito característicos e por isso dispensa a realização de qualquer outro tipo de exame. Ela é mais comum em épocas mais secas como a primavera e o outono e, entre o período de incubação e a criança sarar, dura aproximadamente 10 dias.

O tratamento se dá de forma muito simples: repouso, hidratação, cuidados com a higiene e medicação apenas em caso de febre.

Agora é cuidar para a mocinha se sentir melhor e resolver algumas coisas bem práticas, pois por se tratar de uma doença contagiosa,  ela saiu do consultório com um atestado médico e um afastamento de 7 dias das atividades escolares.

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Isabela, o pai e o George aguardando na sala de espera do PS.

 

 

O Ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado

Quem costuma solicitar os livros que anualmente são distribuídos pelo Itaú, já o tem em sua coleção e sabe o quanto o ratinho da história é um fofo. Quem ainda não tem este hábito, precisa ter, pois os títulos distribuídos estão cada vez mais interessantes.  Neste livro da dupla Don e Audrey Wood publicado pela BRINQUE-BOOK,  as reações do ratinho para cada comentário do narrador são, na minha opinião, o ponto forte do livro. Dá para sentir o desespero dele crescendo a cada tentativa de esconder o seu morango. Vale a leitura para todas as idades.

Boa leitura!

 

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Fofo talvez seja o melhor adjetivo para este livro.