Eu não conseguiria terminar o meu domingo sem passar por aqui e contar o quanto este livro me tocou. Já li muitos livros na vida, mas pela primeira vez meus olhos se encheram de lágrimas mais de uma vez durante a leitura. Não de tristeza, mas de pura emoção.
Quando o comprei no mercado durante nossa compra semanal, não imaginava o quanto ele faria a diferença na minha vida.
Adoro ler livros que me fazem parar em alguns trechos para ler e reler de tão intensos que são na sua simplicidade.
August Pullman é um garoto que nasceu com uma deformidade facial e que até o quarto ano do ensino fundamental, nunca havia frequentado a escola, tendo recebido a educação básica de sua mãe. Durante toda a leitura, fica muito claro que sua deformidade é algo extremo e que não há quem não se choque ao encontrá-lo pela primeira vez.
Assim que atinge a idade para frequentar o quinto ano, seus pais o matriculam em uma escola e ele passará pelo ano mais desafiador de sua vida.
O mais gostoso desta história é conhecê-la do ponto de vista de diversos personagens que estão diretamente ligados ao Auggie e perceber que nem sempre o que enxergamos é o que realmente é.
Vi no livro uma grande apologia à gentileza, ao amor incondicional, às verdadeiras amizades, ao carinho despretensioso e à família como o maior porto seguro de uma criança.
Encontrei na história uma lição que devemos todos exercitar e incorporar em nosso cotidiano, que é o ver para além das aparências e descobrir que a beleza geralmente está guardada onde os olhos não alcançam.
Encerrei a leitura querendo abraçar a autora e agradecer por ela ter criado uma história tão linda e comovente.
Se eu pudesse sugerir diria que este livro deveria ser adotado como o manual da boa convivência humana de etiqueta para um mundo melhor.
Esta é a minha dica e se alguém quiser, meu livro está disponível para empréstimo temporariamente, pois tenho certeza que quero lê-lo novamente.
Boa leitura!