Devagar se vai ao longe

Quando só fica deitado a gente quer que role. Quando rola a gente quer que sente. Quando senta a gente quer que engatinhe, ou até mesmo levante. Quando engatinha a gente quer que ande…

E assim segue a vidinha do bebê, sempre a mercê das nossas expectativas.

Se atingir este tão complexo marco em sua vidinha que mal está começando é algo que exige um incrível exercício motor e de equilíbrio, a dificuldade emocional da espera é quase equivalente para os adultos que estão em volta e aguardam ansiosamente para assistir os primeiros passos do bebê.

Tenho a informação de que a maioria dos bebês anda entre os 9 meses e 1 ano de idade, mas que bebês absolutamente normais, podem começar a andar até 1 ano e 5 meses. Sim, 1 ano e 5 meses. Parece muito, né? Mas se pararmos para pensar no tempo que ele ainda irá andar e correr por toda sua vida, este tempo é quase nada.

Parei para pensar sobre isto, pois no auge de seus quase 1 ano e 2 meses é que a Isa está começando a se aventurar a dar mais passos por aí. Ainda não vai longe caminhando e sempre escolhe engatinhar quando precisa fazer um percurso maior. Na maior parte do tempo eu não faço contas sobre quando cada coisa aconteceu na vida dela, apenas comemoro cada uma de suas conquistas e fico feliz quando algo novo acontece.

Percebo, frequentemente, que ela não tem pressa para nada. Quando vários bebês que nasceram na mesma época que ela já tinham caído da cama ou sofá, ela sequer tinha ficado de barriga para baixo sozinha. Engatinhar, para frente, só quando ela já tinha quase 9 meses que, como eu já disse antes, é a época em que muitos bebês já estão arriscando os primeiros passos.

Como tudo que acontece na vidinha dela, procuro acreditar que tudo tem seu tempo e cada criança é única. Não importa quanto tempo demore para que ela atinja cada uma de suas conquistas, o mais importante é que ela tenha segurança para realizá-las. Criança segura vai mais longe e segurança a gente só adquire com o tempo, sem pressa.

Se ela vai ser deste jeito para o resto de sua vida, eu não sei, mas neste momento está muito bom do jeito que está.

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Devagar e sempre!

 

 

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